Sem querer do nada, surgiu! Foi aos poucos sendo alimentado, cresceu, tanto tanto! Cresceu o necessário pra tornar-se suficiente, auto-suficiente, tão alto que lá no céu os anjinhos já eram acostumados a encontrá-lo por lá passeando. As nuvens voluptuosas dividiam seu espaço com o tal. Era sorriso, fina estampa de alegria.
Foi alimento da alma, doçura na hora certa, acalento quando se perdeu algo MAIOR.Foi refúgio. Hoje tenho que despedir-me de você, que nunca foi pontual, que chegou sem avisar, permaneceu por muito tempo, mas... agora é hora de ir embora. Dói, uma dor física e dilacerante, a sensação de vazio e a necessidade de esvaziar,o que possui um
valor inestimável, é uma sensação à qual parece arrancar um pedaço entranhado em mim.
Não amena, nunca imperceptível. Despedida de mim mesmo, do que senti, de uma história que precisa sair de dentro. Despeço-me de ti amor, vá embora, me alforrie. Só então poderei ser eu de novo.
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