sábado, 26 de setembro de 2009

Dias de sol

Queria um belo dia de sol, com uma porção daquelas nuvens cheias de formas, que puxam pela imaginação. Quem é que nunca apontou o dedinho pro céu e disse algo do tipo: aquela ali parece uma vaca,uma cadeira, um notebook (rs).
Queria um dia de sol como o da canção que parece ter morada em minha cabeça, porque passei a manhã com ela e não consigo parar de ouvir " Dias de sol, só com você".

não tenho muita coisa pra dizer
Eu não tenho o mundo pra te dar
Uma canção que faça a rima
Parecer melhor quando você está

Eu não sei porque a gente tem que entender
Se por acaso ninguém precisa explicar
Preciso de um verso apenas pra dizer que com você tudo muda

Dias de sol, só com você
Com direito a horas a mais
E rimas iguais como eu e você...

Meio romantiquinha demais, fase da qual não posso compartilhar com os enamorados que gritam esses versos em micaretas com aqueles amores passageiros, se lá que isso são amores.Mas isso não vem ao caso agora.
Por favor parem de me interromper.
Continuando...
Dias de sol sem aquela chuvinha que são Pedro inventou de mandar logo hoje de manhã
Sábado as 8 da manhã, saio eu de casa, sem nenhum aparato protetor de chuva repentina, entendam: sombrinha, casaco, guarda-chuva, capa, ou qualquer um desses utilitáios) e do nada cai um toró em cima de mim. E eu vestida de camiseta branca, sapatinha, e jeans, indo trabalhar. Ok, e voc~e pergunta porque raios descrevi minha roupa? Então respondo: sapatinha é baixa compatível com poças de lama, com canos rentes ao chão. Jeans arrastando a barra no chão, compativél com as mesmas coisas molhantes e sujas.
Bom, dai você chega no ponto que passam os táxis lotação que você paga apenas 2 reais até o ponto que queira descer, na trajetória que todo mundo já sabe qual é: ponta-verde-jaraguá, centro. E o desgraçado do taxista liga o contador lá e diz olhando pra minha cara molhada: vai descer onde?
Genteeeeeee eu só não pulei da desgraça do táxi porque o toró ficou mais pesado.
O desgraçado do taxista ficou puxando umas conversas, mas acho que ele não associou minha cara com meu estado de espírito que era de " vingadora " estava eu desejando a morte daquele estrupício.Quando meu ponto chega, pago a corrida e o desgraçado só falatava não ter troco, certo? Sim sim . certo. Ô vidinha mais ou menos. Catei umas moedas pra facilitar o troco porque o infeliz animal não queria "perder 25 centavos". Pobre é a treva!
Dias de sol São Pedro por favor!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Nem tudo se pode ter de novo

Um dia aquele perfume importado que você ganhou, vai ter que acabar. O último ml dele um dia chegará ao fim. Ao fim do frasquinho.Um dia aquela sua camiseta favorita com seu personagem de tv favorito ficará amarrotada. Que pena! Logo aquela que deu um trabalhão pra achar. Pois é, ela vai sim ficar fubenta e você não mais usará.E aquela bolsa? Ah ! Não acredito aquela bolsa rasgou? Foi sim rasgou o bolsinho que guardava os documentos e as moedinhas do troco. Pois é.rasgou. Você teve que arranjar um porta- níquel. Porque aquela ali, não mais servia.A barra de chocolate acabou.Sua maquiagem acabou. O sono também acaba, dai acordamos.O livro que estava lendo. tambem acabou.Acabou a história. Aquele jogo dramático da seleção brasileira de futebol, até que enfim acabou também.Tudo um dia acaba. A roupa amarrotada? Compra-se outra. O chocolate, o perfurme. a bolsa. Compram-se outros. Pomos novos livros na cabeceira de nossa cama. Sono acaba. mas na noite seguinte, estamos nós a dormir e a acordar. Sim, tudo um dia acaba.A camiseta amarrotou porque usou-se muito. Da mesma forma que muitos sentiram o perfume. O rosto foi maquiado, muitas vezes mascarado.Mas o blush, o pó compacto , o rímel, acabaram também. Acabou a espera, acabou. O cansaço acabou, acabou.Acabaram-se as forças.Acabou.
Acabaram as lágrimas, acabaram. Sim, tudo acaba, e nem tudo se pode ter de novo.Como antes

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Mais uma história de amor

Ela também poderia agir estranhamente como você se habituou a agir com tudo e com todos. Poderia sim sair nas ruas falando com as árvores, passarinhos,carros, bicicletas e aventais de cozinha e depois dizer que não fez nada disso. Ela poderia sim subir numa árvore e lá ficar lendo o jornal da semana passada e ficar esperando a chuva molhar sua escova progressiva inteligentemente química.Sim ela poderia não mais . Ela poderia esquecer a viagem que fez para vê-lo, poderia rasgar fotos e apagar os vídeos dele fazendo serenatas modernas. Ela poderia pegar um Lexotan e começar a ingerí-lo com Red bull, ter um piri-paque e pronto.Tudo resolvido.
SIM, e nesse momento ela acordaria toda molhada porque alguém teria jogado um balde de água na cara da coitada enquanto sonhava.Ela é inteligentem, educada.Apaixonda por um vampiro da ficção. Tem bom coração , é sonhadora . A realidade parece um sonho. Não me atreveria nunca a jogar o balde dágua nela.A gente se confunde inclusive. Pelo menos.... vamos ter histórias pra contar..

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Liberdade ainda que tardia

Água dos olhos escorre ao invés do sorriso exagerado exposto como sempre.
Coração apertado , ao invés das borboletas na barriga, como era antes.
As palavras que insistem em não sair da minha boca, estão travadas como nunca ficaram.Correntes que não se quebram, quando se precisa de liberdade.
Por favor, dai-me paz no coração
Dai-me forças ( Muito mais que antes)
Me faz fortaleza em mais uma guerra,
que por opção minha decidi me arriscar.
Dai-me o direito de não sofrer mais
Vejo que não vale a pena lutar contra
Isso me persegue, eu quero correr
quero fugir
Não quero mais fingir
Alguém ai, por favor me escute
Não quero mais
Não quero
Me liberta
é minha escolha
e que assim seja