domingo, 9 de janeiro de 2011

Saudade

E já se passaram dois anos e meio. PARECE que faz tanto tempo. E ao mesmo tempo é tão presente em tudo em minha vida. Tão presente ao acordar e olhar aquele monte de nuvem que parece desenho de anjos a fazer saudações ao novo dia que surgiu. Sinto que me abençoa desde o primeiro minuto do dia , ao último, antes de dormir. é presente nas minhas conquistas, sinto sua presença, seu abraço, seu olhar . Sinto tão perto de mim.
Papito , ainda é difícil falar de ti sem que os olhos assumam a emoção. Em cada nova aquisição minha, em cada elogio recebido no trabalho, imagino o tamanho do orgulho que tens de mim. DA sua galega. Vejo que os meses passam, que as lembranças ficam, que a saudade aumenta, que a ausência não é silenciada. Saudade do meu Papito. Porque teve que partir tão cedo, logo agora que... era minha vez de cuidar de vc.Ainda preciso tanto de você.

http://lucasvallim.blogspot.com/2010/12/amor-barato.html

Amor Barato
Me vem, mas não desse jeito.
Vem se for de leve, partida, pra lá.
Vem com beijo, mas não do caloroso, sensual. Desse não!
Me dá do seco, sem graça, barato! Do inútil.

Me vem você, mas não assim bonita, arrumada e penteada.
Vem de manhã, com cara amassada de travesseiro, sono e sorriso.
Me vem de pureza, dessa sem graça e sem cor.

Me aperta forte, mas só se for no acaso.
Não aperta por me amar, não me faz alucinar, me entregar.
Só aperta se no ócio, no ar, nos intervalos de silêncios dolorosos e entediantes.
Assim eu gosto.

Me olha nos olhos mas não no meu olhar.
Não te quero afetando, invadindo, não quero a profundeza e essa intensidade de quem me gosta.
Eu quero o tesão, a falta de ar, o suor, mas não a saudade.
Não me quero pulsando, pulsando, pulsando, e você sabe.
Está cansada de saber.
Me rendo e me mato por você, mas ainda assim.
Você está cansada de saber.

Te quero assim, barata, simples, vazia, livre.
Te quero.
O amor barato.
E só se for sem querer.
Postado por Lucas Vallim às 13:51

sábado, 8 de janeiro de 2011

Começando a conhecer

Começando a conhecer seu gosto
( perfeito)
Sabor de paixão
(Ou paixonite talvez)
Cheiro de felicidade no ar
(é o sorriso que não sai mais do rosto)
Desejo de tê-lo mais
( Mais meu, mais perto, mais e mais )
Não tem como deixar subentendido
Porque já é evidente, notório demais
(Dois assumidos apaixonados)
Nego-me a ser racional nesse momento
Só sei que ...
Muito me faz feliz
Diante de minha tagarecile
Silencio-me num beijo seu

“Quero muito mais”
“ Posso respirar você”
Seu Jorge – Teu olhar

E nem te conheço

E nem te conheço direito.


Teve um começo meio torto, fora do comum, mas , quem disse que tinha que seguir os padrões? Acho que nunca funcionou dessa forma” Normal”. Nada nunca foi normal,pelo menos, até agora não. E dessa vez não tinha como ser.Sempre , nunca nada foi comum, nada mesmo. E você bem sabe disso, então, pra diminuir as explicações que você já tem conhecimento, vamos ao que interessa:Mais uma vez, começou tudo de novo, mudaram apenas os personagens da nova novela. Algumas vezes , devia eu parar um pouco e ver como tenho facilidade de se meter em coisas estranhas. Aff! É sina, só pode ser. Só pode ser.É , nem te conheço direito, não sei sobre vida, o que faz, o que deixa de fazer. Não conheço seu perfume, seu creme dental favorito, o livro que mais gostou de ler. Não sei sua cultura, seus princípios ( ou a falta deles, até porque ninguém é perfeito). Não sei onde mora, não sei muita coisa que gostaria de saber.Só sei que tem a voz que provoca, que causa tudo que ninguém nunca conseguiu causar. Tem o tom que agrada e desagrada ao mesmo tempo, tem a personalidade que incomoda, que bate de frente. Tem a capacidade de perturbar , a facilidade de tirar-me do sério. Parece , muitas vezes, não acreditar , que pessoas como eu,existem sim. Eu existo, tal qual tu me conhece a cada dia( poucos dias , é verdade). Sei nem o pé que isso vai tomar, sei nem o que vai acontecer, só sei que mesmo sem te conhecer direito, pra alguma coisa isso serviu : pra ver poesia em quem nem se conhece, mas que muito atrai.

domingo, 2 de janeiro de 2011