sábado, 23 de janeiro de 2010

Entrelinhas entrelaçadas:? desatem os nós

Não era nem alto, nem baixo. Era só mais um no meio da multidão de pessoas , sem cor, sem gosto, sem expressão. Era só mais um em meio a agitada vida que ela levava, tão monótona. Tão sem emoção. Depois que o sorriso dela foi embora, as coisas pareciam não ter mais o mesmo brilho, a mesma cor. Alguns poucos fizeram com que um esboço mal feito de sorriso sem graça fôsse mostrado. Mas foram tão sem graça, que ... melhor nem comentar. Foram um fracasso, nenhum foi mantido. Como quem não queria nada, o não alto nem baixo apareceu. Na verdade, na verdade, reapareceu. Com uma nova cara, com uma nova cor, ainda pálida, mas que agora já conseguia ruborizar o semblante de quem deixou-se empalidecer pela ausência de quem se foi.Era estranho, porque ela não conseguia entender porque a palidez coloriu sua face, fez pulsar o coração, fez o sorriso aparecer de novo( tímido sorriso). Sem saber o porquê, sem entender como, sem isso e sem aquilo. E ao mesmo tempo com tudo que atraia e com nada que atrapalhasse. Com trilha sonora, sem interferências (que sempre existiram em outras oportunidades).
Tão inconstante. O tom de voz que não era o mais sonora, o ponto de vista que não escondia certos preconceitos ( bobos). Não era alto, nem baixo, mas tinha ombros largos, coração, carne, osso e ... um qUÊ intrigantem que não agradava. Estranho, mas o sorriso voltou e se foi tão rápido. Pena que ela não se mostrou como era( falta de oportunidade).


"Blush, lápis e póm indispensáveis "
"Creme dental e escova de dentes: sorriso limpinho que dá vontade de mostrar""
"Visite seu dentista regularmente: seja ele alto ou baixo"

domingo, 10 de janeiro de 2010

CERTEZA

Certeza
Alguma coisa está mudada, mudando ou em mudança.Seja a tendência nova na escrita, seja o início do desapego ao que antes parecia grudado com super bonder. Seja talvez pelo abrir dos olhos e o fechar do coração. Seja por pensar com os neurônios que ainda me restam e não mais pensar com um músculo de contração involuntária, Sejam pelas lágrimas que não mais escorrem,nem pelos olhos vermelhos e a ruborizada face pálida. Mudanças válidas, necessárias e inteligentes. Estava tão explícito. Não havia fundamento lógico que justificasse o tamanho da falta de bom senso. O que me levou a isso? Foi a equivocada sensação de liberdade? Foi rebeldia, antes tarde do que nunca? Foi um grito, um surto, uma loucura? Não sei o nome que posso dar , só sei que foi , e não vai voltar.Talvez volte, mas não mais fará parte de mim, como um dia fez .

" Quando a insônia bate à porta. melhor aproveitar"