quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Foi-se

Tão difícil entender, mas tentou-se
Na complexidade do mundo que a cabeça de cada um
O que surgiu ao acaso, do acaso e por acaso
O vento soprou
Trazendo a folhinha das bandas de lá pra cá
Instigou o jardineiro a aprender a cuidar da planta
pra dela surgirem frutos , doces como mel
Sem saber nada, um do outro
Nem mesmo a parte da estrada do caminho
Foram atalhos, desvios
Mundos diferentes, pessoas
pessoas diferentes
De igual apenas o sorriso
Tão bobo,
O olhar sincero
O chôro
A hora do encontro
A despedida
A saudade

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Bastava apenas ser você

Ainda sinto seu cheiro de manhã ao acordar
mesmo você estando a quilômetros de distãncia de mim
Ainda lembro do teu sorriso bobo quando me viu pela primeira vez
Ainda guardo na memória a frase " Me dá um abraço!'
Baixinho, cabelo molhado de banho recém tomado, camiseta rosa,
all star de listras e bermudão.
O primeiro abraço dentre tantos outros que protagonizamos
até chegar ao nosso Doce Novembro, que foi lindo!
O primeiro telefonema, que foi de noite á madrugada
A primeira troca de olhares, quando nos vimos foi mágica
Você parecia não acreditar no que estava vendo
ou talvez no que estava acontecendo
Lembra? "Lascou"!oi exatamente isso, temos nem como negar.
Eu não estava em seus planos e tão pouco você nos meus
Você não tinha vocação nenhuma pra príncipe encantado
e eu bem sabia disso, também não precisava ser tudo isso,
pra mim, bastava apenas ser você.

Será tão difícil assim?

Então, acontece que as coisas vão tomando seu rumo, não sei se o rumo normal, porque nada na minha vida , é assim tão simplesmente normal.O ano começou complicado, com perdas, decisões a serem tomadas, responsabilidades, dúvidas quanto a tudo e quanto a todos os pensamentos possíveis , imagináveis e os não imagináveis também.Hoje mesmo foi um dia que minha cabeça não parou de rodar. Caminhei pra um lado, pra outro e até agora não sei se o que vou fazer é o mais certo.Também não sei se essa decisão seria tão boa assim profissionalmente falando. Será?
Sai um pouco, refleti, ouvi o que meu coração estava tentando falar, mas ele fala uma linguagem muito complexa, ou seja, ele falou, falou e eu não entendi foi nada.
Acho que devo pedir representação gráfica da linguagem do meu coraçãozinho.Será que é tão difícil assim? Acho que na atual circunstãncia problemática na qual me insiro tudo é complicado, não é questão de estar me fragilizando porque, poupe-me quem assim pensou, mas não sou disso.Já passsei por tanta coisa que fragilizar-me não combina com minha pessoa.Espero dormir, sonhar com algo que ajude a decidir o que fazer amanhã.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

O assalto

Estava eu em mais um dia comum de minha vida nada agitada, quando na hora do almoço, chamei a Carol pra almoçar lá no restaurante perto do Impacto. Dai ela ficou querendo não ir, porque estava com uma dor no pé, e etc e coisa e tal, mas acabou concordando. Decidi não levar minha bolsa pelo simples fato de ela ser meio chamativa demais( vermelha e grande), coloquei o dinheiro no bolso e peguei o Godofredo (celular)e fomos então : eu e carolina, carolina e eu, rumo ao almoço saboroso. Passamos pelo Parque Gonçalves Ledo, ilesas, continuamos nosso percurso conversando coisas da vida moderna e de crises profissionais salariais, quando de repente, me vi segurada por um indivíduo furtador não identificado, a me apertar o spulsos e me chacoalhar, falando algo do tipo: não grite, não grite.E eu com cara de pomba lesa, não fiz foi é nada. Quando dei por mim, estava Carolina na minha frente, perguntando o que houve.Nesse meio tempo , minha amiguinha tinha ido buscar ajuda, tipo, dois meninos estavam bem na nossa frente, e dai como a ção do indivíduo furtador não identificado foi super rápida, quando os meninos viraram pra ver o que Carolina queria, já tinha acontecido e pronto. Era uma vez o meu querido Godofredo, rosinha, lindo e cheio de penduricalhos. Eu fiquei toda trêmula, agunida que só a pitomba roxa, mas a fome não passou né. Se estava em frente ao restaurante em pleno horário de almoço, nada mais junto, eu ir repor as energias, né não? Carolina tirou tanta onda de mim por isso. Bom, estou sem comunicação com o mundo, sei nem quando vou comprar outro aparelho celular, nem nada.Ainda bem que foi só o susto e pronto né?
Galerinha esse texto nem ficou massa, desculpa ai, o próximo sai mais legal"

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Depois escrevo mais

Achava eu, que iria ser bem mais complicado passar por isso.Achava eu que iria demorar uns meses pra enfim poder aqui chegar e dizer que " estou cuidando bem de mim, estou podando meu jardim" como já dizia o poeta vander lee.Achava eu que não iria estar tão serena, conduzindo a situação da forma que estou conduzindo.
Cada dia que passa, consigo ser mais racional, consigo entender que nada que vivi será apagado da minha memória,tão rapidamente,os detalhes que também não serão esquecidos, nem cada pedacinho da minha novela mexicana será colocado no túnel do tempo e jogado no lixo. Não é bem assim que as coisas funcionam. Fazer falta faz, não vou mentir pra morrer cinza. Não é segredo pra ninguém mesmo que acabou-se o que era doce, doce como MEL. Lógico que lembro de lugares, de situações de palavras, de caras, bocas, bicos, e lógico, dos sorrisos. Faz quase um mês de tudo isso, mas faz apenas uma semana que decidi aceitar o que aconteceu. Quando eu parei e cheguei a conclusão que não adiantava ficar querendo ententer as coisas, ficou menos complicado. A vida social tem ajudado nessa etapa de reinteração com o mundo.No mínimo é engraçado.Bom,..............depois escrevo mais