domingo, 27 de janeiro de 2008

Ao cadáver desconhecido


Psiu! O silêncio toma conta do anatômico. A prova está prestes a começar. Antes, revisar um pouco. Com o roteiro das aulas práticas em mãos tentamos identificar no atlas as estruturas propostas. A prova começa. Alfinetes e mais alfinetes coloridos

Dão um ar menos sombrio ao corpo estendido sobre a mesa. Espetam as peças anatômicas e com eles perguntas: Quem sou eu? Qual minha função? O tempo era curto, 1 minuto para cada mesa, o soar das palmas do professor indicavam que o tempo acabou. Passávamos de uma mesa para outra até a mesa 10. Terminando a prova logo tínhamos outras perguntas: o gabarito saiu? Qual será minha nota .Passados os anos, acabaram as provas de anatomia, mas uma pergunta conhecida sobre aquele cadáver das aulas de anatomia “Quem sou eu? ”hoje viemos responder. Vós sois mais que indigente, para nós a alcunha de cadáver desconhecido é menos importante. Para nós tu fostes fonte de aprendizado e serviste para o aperfeiçoamento do nosso conhecimento. Aprendemos muito com sua doação e aqui estamos para agradecer sua contribuição para nossa vida profisional .A você que para nós nunca será desconhecido , nosso obrigado.

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