domingo, 24 de abril de 2011

Um dia de fevereiro de alguns anos remotos

Oi! Bom dia! Vai sair de casa antes das 13h? Não?Ok, estou chegando aí, vou almoçar com você.
Era uma sexta-feira pós carnaval de 2009. Tinha passado uns 5 dias em Japaratinga City.O cardápio do dia era peixada ( odeio!), mas tudo bem , estava lá quase toda a família dele: irmão, pai, avó ,uns primos que nunca tinha visto, mas todos já tinham almoçado, só ele estava esperando por mim, pra almoçar.Eu sempre adorei aquele ambiente familiar, a casa sempre cheia, pessoal sempre comemorando qualquer coisa, acho um máximo.
No computador, uma agradável surpresa: minhas fotos da viagem estavam lá na página da rede social que ele estava acessando, antes de eu chegar em sua casa. Inclusive, ele já havia postado comentários em todas as fotos do álbum. Sabe, fazia um mês e 15 dias que estava sem vê-lo, sem ter contato, sem nada. E lá estava eu. Conversando sobre as coisas da vida, ouvindo Pânico, no meio da bagunça daquele quarto desarrumado, de pernas pro ar. Como era bom estar ali de novo! Bom, eu disse que precisava ir embora, que só tinha ido fazer mesmo uma visitinha, mas... A visita não acabou assim. Fomos escovar os dentes, pra tirar o gosto ruim de peixe que estava na boca, e... pronto, ambiente favorável a um , dois, três.... beijos. Como foi bom viu! Passamos um tempinho juntos, matando as saudades de um curto pra de tempo que estivemos um ausente da vida do outro. A volta ao trabalho era necessária, e lá fui eu, e ele naquele meio de transporte engraçado ( uma cinquentinha). Tá, chegamos onde eu tinha que chegar, e... eu falei o que minha mente não teve muito tempo pra pensar se era o mais certo ou não. “Vamos ficar junto de novo, até o dia de você ir embora? A resposta foi:” sim”. Não tinha como eu passar as últimas semanas da permanência dele por perto, afinal ele ia embora e por lá ficaria por no mínimo uns dois anos. E só posso dizer que tais últimas semanas foram as melhores possíveis.

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